En los últimos años debido a los flujos migratorios el Chagas ha viajado desde las tradicionales fronteras de Latinoamérica llegando a zonas donde no hay vinchuca o chinche (también llamados países no-endémicos).
¿Qué países son "los no-endémicos" con mayor número de casos de Chagas?
Los países no endémicos que tienen mayor numero de casos de Chagas son los países con mayor número de migrantes desde América Latina. Las zonas no-endémicas con más casos de Chagas son: Estados Unidos, Europa (sobretodo España), Japón, Australia y Canadá.
¿Por qué hay casos de Chagas en estos países si no hay vinchuca o chinche?
Aunque la forma de transmisión más conocida es por la picadura de la vinchuca/chinche, también se transmite el Chagas por otras formas de transmisión. El Chagas también se transmite por transfusión de sangre o trasplante de órganos de una persona infectada a una no infectada. Otra forma de transmisión es el paso de la enfermedad de madre a hijo. Cuando una madre está infectada se estima que existe un 5% de posibilidades que pase la enfermedad a su hijo durante el embarazo o el parto. Aunque este porcentaje puede variar según las características poblacionales, entre otros factores.
Son estas tres formas de transmisión por las que se producen nuevos casos en los países no-endémicos:
- Transfusión de sangre
- Transplante de órganos
- Paso de madre a hijo
¿En Japón?
Japón es el tercer país del mundo con más residentes latinoamericanos. Se estima cerca de 300.000 latinoamericanos están actualmente residiendo en el país nipón. Esta cifra se traduce a unos 3.000 casos estimados de Chagas.
Debido a la relación histórica de Japón con Brasil, Perú y Bolivia, la mayoría de los latinoamericanos viviendo en Japón son originarios de estos países.
¿Hay algún sistema para el control de casos en Japón?
Actualmente hay un sistema para prevenir nuevos casos a través de la transfusión de sangre. Desde el año 2012 la Cruz Roja japonesa no usa (excluye) la sangre si los donantes o la madre del donante son de origen latinoamericano o han pasado más de 4 semanas en Latinoamérica.
A parte de este sistema de control, no hay ningún sistema para prevención de nuevos casos para el transplante de órganos ni control para la transfusión madre-hijo.
¿Porqué es importante prevenir nuevos casos?
Veamos porque es importante el control de los siguientes medios de transmisión:
Transfusión de sangre. Antes de que el control de sangre existiera en Japón, la sangre de un donante que estaba infectada con Trypanosoma Cruzi fue transfundida a 11 personas. Afortunadamente, ninguna fue infectada. Esto es un ejemplo de como la falta de control por transfusión de sangre puede suponer un problema de salud pública.
Trasplante de órganos. Una persona trasplantada se encuentra en una situación de inmunosupresión, lo que supone un riesgo para su salud si se le trasplanta un órgano infectado con Trypanosoma Cruzi.
Transmisión madre-hijo. El control en la transmisión madre hijo es una de las áreas donde se pueden obtener grandes beneficios. Esto es debido a que por un lado el tratamiento de la madre antes de quedar embarazada disminuye las probabilidades del paso de la enfermedad al hijo. Por otro lado, el tratamiento en del niño infectado en edad infantil asegura la cura de la enfermedad casi del 100%.
Por que Chagas no Japão?
Nos últimos anos, devido aos fluxos migratórios, Chagas viajou desde as tradicionais fronteiras da América Latina até áreas onde não há barbeiro (também conhecidas como áreas não endêmicas).
Quais são os países “não-endêmicos” com maior número de casos de Chagas?
Os países “não-endêmicos” com maior número de casos de Chagas são aqueles com maior número de migrantes oriundos da América Latina. As zonas não-endêmicas com mais casos de Chagas são: Estados Unidos, Europa (sobretudo a Espanha), Japão, Austrália e Canadá.
Por que há casos de Chagas nesses países se neles não há o barbeiro?
Ainda que a forma de transmissão mais conhecida seja através da picada do barbeiro, Chagas também se transmite por outras formas. Também se transmite pela transfusão de sangue ou pelo transplante de órgãos de pessoas infectadas para outras não infectadas.
Outra forma de transmissão é a passagem de mãe para filho. Quando uma mãe está infectada, estima-se que haja uma chance de 5% de que transmita a doença para o filho durante a gravidez ou o parto – embora este percentual possa variar de acordo com as características da população, entre outros fatores.
São estas as três formas de transmissão pelas quais se produzem novos casos nos países não-endêmicos:
- Transfusão de sangue
- Transplante de órgãos
- Transmissão de mãe para filho
No Japão?
O Japão é o terceiro país do mundo com mais residentes latino-americanos. Estima-se que 300.000 pessoas vindas da América Latina vivam no Japão. Esta cifra se traduz em cerca de 3.000 casos estimados de Chagas ocorridos no país nipônico.
Devido aos laços históricos do Japão com o Brasil, Peru e Bolívia, a maioria das populações latino-americanas vivendo atualmente no Japão são oriundas desses países.
Há algum sistema para o controle de casos no Japão?
Atualmente, há um sistema para prevenir novos casos através da transfusão de sangue. Desde 2012, a Cruz Vermelha Japonesa não usa (exclui) o sangue se o doador ou a mãe do doador é de origem latino-americana ou passou mais de 4 semanas na América Latina.[IIR1]
Além dessa restrição, não há nenhum outro sistema de prevenção da doença no Japão por transplante de órgãos e nem controle da transmissão de mãe para filho.
Por que é importante prevenir novos casos?
Vejamos por que é importante o controle dos seguintes meios de transmissão:
Trasfusão de sangue: Antes do sistema atual de controle do sangue existir no Japão, o sangue de um doador infectado com Trypanossoma cruzi foi transferido para 11 pessoas. Felizmente, nenhuma foi infectada. Este é um exemplo de como a falta de controle da transmissão por transfusão de sangue pode se tornar um problema de saúde pública.
Transplante de órgãos: Uma pessoa que passa por um transplante encontra-se numa situação de baixa imunidade, o que implica risco para sua saúde se lhe é transplantado um órgão infectado pelo Trypanosoma cruzi.
Transmissão mãe-filho: o controle de transmissão mãe-filho é uma das áreas onde se pode obter grandes benefícios. Isso se deve, por um lado, ao fato de que o tratamento da mãe antes de se tornar grávida diminui a probabilidade de transmissão e, por outro lado, o fato de que o tratamento da doença em bebês assegura a cura em quase 100% dos casos.
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